quinta-feira, 9 de julho de 2009

A gente tem fome de música


A escolha e a busca por músicas que façam bem aos ouvidos e a alma são atos quase impossíveis em nossos dias. A arte em todas as suas manifestações surgiu como um escafandro, auxiliando os homens a respirar e poder manifestar suas inquietações sobre a vida. E, hoje, a arte é sufocada diariamente pela indústria de consumo, que produz fórmulas prontas de entretenimento e um suposto sucesso.


Em um cenário bombardeado por futuros ídolos, artistas formatados e prontos para serem consumidos em série por uma sociedade presa as rédeas do consumo, há aqueles que conseguem transcender a turba e produzir arte de verdade. Se tratando de música, uma nova geração de músicos vem surgindo, apontando com diferenciais e um trabalho de qualidade. Um desses exemplos é o cantor Jay Vaquer, que também é compositor e ator.


Um nome não conhecido pela mídia, justamente por trazer a proposta de música de qualidade. Com composições e letras que remetem a uma reflexão e a formação de um senso crítico, muito além do entretenimento banal. Em geral, o cantor é inicialmente confundido com algum DJ ou artista internacional, devido ao seu nome, mas logo é reconhecido após o primeiro contato com seu trabalho. Suas características se mostram através de letras engajadas, bons arranjos e apresentações performáticas.


Para quem ainda não o conhece, aqui vai a dica de ouvir boa música, e poder acompanhar o trabalho deste artista que é apontado pela crítica especializada como a inovação do Pop Rock brasileiro. E se depender de talento e, de quebra, dos benefícios da genética, ele já tem seu lugar ao sol.


Filho de peixe, peixinho é...


Nascido no no Rio de Janeiro, filho do guitarrista norte americano, Gay Anthony Vaquer e, da cantora Jane Duboc, e ainda, sobrinho do rockeiro Raul Seixas, desde cedo Jay teve contato com o meio musical. Aos dez anos de idade já tocava violão e gravava alguns jingles. Cursou publicidade na FAAP, em São Paulo, e também se formou como ator no Teatro Escola Célia Helena, em São Paulo.


Em 2000, participou do conceituado espetáculo musical "Cazas de Cazuza", dirigido por Rodrigo Pitta. Depois do sucesso desta empreitada, Jay lançou seu primeiro disco, "Nem tão São", da gravadora Jam Music. Deste álbum foram gravados dois clipes, "A Miragem" e "A Ponta do Iceberg", este com a participação da atriz Carolina Casting. Em seus vídeos é perceptível a preocupação com o roteiro, a criatividade e a fotografia.


Em 2004 gravou seu segundo álbum, "Vendo a Mim Mesmo", com 13 faixas. Deste álbum foi produzido seu terceiro clipe, com a música "Pode Agradecer", obtendo destaque novamente na programação da MTV Brasil, devido sua apresentação com figuras surreais e a referência ao Mito da Caverna de Platão.


Seu terceiro álbum, “Você Não Me Conhece”, lançado em 2005 pela gravadora EMI, contou com um repertório original e teve como singles as faixas “Cotidiano de um Casal Feliz” e “A Falta que a Falta Faz”, abrindo portas para um novo veículo de divulgação, o rádio. Teve significativa execução, principalmente nas rádios do Rio de Janeiro. Como nos trabalhos anteriores, desses singles formam realizados clipes bastante executados na MTV Brasil. Além dessas mídias, o cantor excursionou pelo país para a divulgação de seu trabalho, conquistando o público com seu carisma e suas qualidades artísticas.


Em 2007, lança “Formidável Mundo Cão”, com a primeira música de trabalho “Longe Aqui” executada nas principais rádios do país. Atualmente o cantor excursiona pelo país com a divulgação de seus álbuns e, trabalha para o lançamento do primeiro DVD.


Silas Macedo

2 comentários: