segunda-feira, 25 de junho de 2012

Verbo Abravanar

Abravanar, eis o novo verbo! Muitas pessoas têm me questionado sobre a veracidade e a origem deste verbo. Para aqueles que nunca ouviram ou usaram esta palavra, segue a explicação. "Hoje vou abravanar! Nossa, fulano abravanou ontem." Quando alguém extravasa, exagera, rompe limites, se sobressai, foge ao cotidiano, ela simplesmente ABRAVANA!

É quase um sinônimo de arrasar. Mas qual a origem da palavra que, inicialmente foi usada por um grupo seleto de amigos e, gradativamente, vem sendo agregada ao vocabulário de mais e mais pessoas? Tudo começou com a amiga, jornalista e ex-professora Cicélia Pincer. 

Segundo ela, a etimologia da palavra está diretamente ligada ao nosso querido amigo Silvio Santos Abravanel, mais conhecido como o dono do baú, proprietário do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), e também da rede de cosméticos Jequiti - para nossas amigas de casa e "bios" (sinônimo para gays) de plantão.

Ao usar o verbo pela primeira vez, Cicélia explicou que o Silvio Santos é o perfil perfeito de brasileiro que superou as próprias expectativas, partindo da carreira de camelô para o empresário e, sem dúvida, a figura da mídia mais carismática do País.

Diante da explicação, o sentido da palavra ficou claro. Abravanar é sinônimo de superação e tudo o que é bom (podendo ser usada ainda para situações de exagero). Se entendeu e gostou do verbo, então comece a usá-lo, e mais importante, prática-lo na vida.

Abaixo a conjugação verbal para evitar erros:

Eu abravano
Tu abravanas
Ele abravana
Nós abravanamos
Vós abravanais
Eles abravanam


Silas Macedo

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Exercício do livre-arbítrio

O livre-arbítrio é, sem dúvida, a maior e mais difícil dádiva dada por Deus aos homens. Afirmo, após refletir sobre o significado do dom da escolha, suas infinitas possibilidades diante desta ou aquela escolha sobre o tempo, e principalmente, a evolução e o aprimoramento pessoal.

Para entender a magnitude do livre-arbítrio, basta olhar as pequenas situações no cotidiano que refletem leis universais que levam ao exercício pleno do amor.

Primeiramente, ao olhar uma criança é comum vê-la andar despreocupada, curiosa, e disposta a "colocar o dedo" em tudo para sentir a textura, gosto e temperatura. É natural, que o adulto atento, oriente a criança quanto ao que é certo ou errado, pode ou não, o que faz bem e mal. "Não coloca o dedo na tomada, você vai levar um choque", avisa.

Mas, não é surpresa, se logo ouvir o choro da criança ao levar o choque elétrico. Um situação que demonstra um pouco da natureza humana, contestadora, disposta a correr riscos, mesmo recebendo alertas. Diante disso, a criança - agora satisfeita - aprendeu, e o adulto - compreensivo - recorda que havia avisado.

Um exemplo simples que vale para todos os momentos da vida, seja na infância, adolescência, vida adulta ou velhice. Sempre em processo de aprendizado, as escolhas vêm para aplainar nossas arestas, e contribuir com o caminho rumo ao futuro. E quantas vezes a dúvida na surge? Devo seguir este ou aquele caminho? Entro na batalha ou abstenho? Caso ou compro uma bicicleta?

E quais as consequências dessas escolhas diante do mar de possibilidades. Algo como o efeito borboleta - o bater das asas de uma borboleta pode mudar o curso natural da realidade, conceito apresentado no filme, de 2004, com mesmo título, dos diretores Eric Bress e J. Mackye Gruver.

Porém, o mais relevante, de forma empática, é observar e respeitar a escolha do outro, seja uma criança, um filho, amigo, ou amor, mesmo diante de um erro visível e confirmado. Mas como vou deixar quem eu amo e protejo dar uma cabeçada na pedra, sabendo da dor? É exatamente neste momento que é necessário praticar o amor e o respeito a livre escolha.

Deus em sua infinita sabedoria e amor, nos concedeu o livre-arbítrio, permitindo escolher entre, por exemplo, a violência e barbárie, e a paz. Ele, independente do nome dado - Deus, God, Alá, Krishna, Grande Espírito, concedeu a humanidade a escolha e a eternidade necessária para a evolução individual. 

Quem ama, respeita e compreende, sendo um exercício de aprendizado, tanto para quem orienta, como para o que é orientado. Uma missão, por vezes difícil, porque é normal também no ser humano brigar por aqueles que se ama.

Diante disso, usemos este dom para a evolução pessoal, contribuindo com o caminhar e o aprendizado de quem amamos.

Silas Macedo