terça-feira, 25 de maio de 2010

Estourando a "Pink Bubble"

Como sabem, faz algum tempo que deixei de trabalhar em uma agência de propaganda - onde elaborava textos frios e reflexivos e enfadonhas campanhas, para ingressar no Jornal Diário de Guarulhos.

Diante desse novo passo, eu pensava sobre quais caminhos eu iria seguir. Lembrei do tipo de texto que gosto de escrever, do meu gosto e facilidade em dissertar sobre cultura e moda, mas principalmente de como seria a rotina frenética de uma redação, algo tão comentado na universidade.

Para ser sincero, queria ter escrito este relato na época que estava vivenciando tudo isso, mas devido ao turbilhão que vivia naquele momento, apenas pude escrever agora. Pois bem, me recordo que cheguei a redação e encontrei duas jornalistas "focas" (termo utilizado para jornalistas que iniciam carreira). Uma delas, uma amiga da faculdade e a outra, hoje minha amiga também, mas na época era apenas uma garota que o destino insistia em fazer cruzar meu caminho, pois ela já havia falado comigo por telefone por meio de uma assessoria e ainda trabalhado na mesma assessoria de uma estatal onde eu trabalhei.

Muita informação, friozinho na barriga, apresentações e uma sensação louca que misturava uma alegria incomensurável, uma insegurança que, assim como um fantasma, me assombrava dizendo ao pé do meu ouvido "você não é capaz Uhhh!" e uma ânsia de mergulhar naquele universo.

Após as apresentações, inclusive a editora chefe, a temida Cuca Fromer - pessoa que descobri ser além de uma ótima profissional, um excelente ser humano, eu e as demais focas fomos lançadas ao mar para caçar.

Em qual editoria vou escrever - me perguntava. Foi quando recebi a notícia: Silas, você vai cobrir "Cidades"!

Uau! Que loucura! Será que eu tenho perfil? Será que consigo? (Pensei) Enfim, fui a luta e percebi dia a dia o que é a loucura apaixonante e estressante da redação de um jornal e, principalmente, que os conceitos aprendidos na faculdade são importantes, mas é na prática que aprendemos.

Nesse processo aconteceu algo que chamo de estourar a "Pink Bubble"(bolha cor de rosa). Mas o que é "Pink Bubble"? Essa expressão conheci por meio de um amigo gay que usava o termo para designar pessoas que viviam isoladas em um mundo perfeito, cor de rosa, quase um faz-de-contas longe da realidade, sem problemas ou conflitos. Vale lembrar que a definição "Pink Bubble" era usada por esse meu amigo para definir ele próprio.

E quanto a mim, posso afirmar que a minha "Pink Bubble" estourou quando eu comecei a cobrir a editoria Cidades e por consequência me deparar com uma realidade distante da minha. Uma realidade onde a pobreza, o abandono, a violência e o descaso se fazem presentes constantemente.

Quando ingressei no jornal era época da temporada de chuvas, responsável pelas enchentes, desmoronamentos, desabrigados, mortes, perdas e lágrimas que acompanhei. Fui testemunha de diversas histórias, tantas que talvez não pudesse descreve-lás aqui neste blog, mas que sem dúvida estão estampadas na minha memória e no meu peito.

Diante de tantas passagens, não houve apenas horror, mas sim aprendizado constante e a lição recebida por pessoas que tem o dom de sobreviver, continuar lutando e ainda sorrir para a vida, mesmo em condições subumanas.

Em resumo, desde o dia que abandonei uma "realidade alienante", tenho agradecido a Deus constantemente pelas inúmeras bençãos que recebo diariamente. Coisas simples que fazem toda diferença! Dispor de saúde, de uma casa, alimento, conforto básico, ter família e amigos, etc. Coisas que muitas pessoas nunca tiveram e que nós não devemos em momento algum desperdiçar.

Creio que devemos caminhar sobre uma linha tênue, aproveitando o bom da vida - dons e dádivas dados por Deus - sem esquecer e estender as mãos àqueles que por um motivo desconhecido por nós, não teve a mesma oportunidade.

Silas Macedo

domingo, 2 de maio de 2010

Efeito Lady Gaga

A Lady Gaga foi apontada nessa última semana pela revista Time como uma das artistas mais influentes de 2010. A lista traz 25 personalidades ligadas a música, cinema, TV, moda e artes do mundo. Cada uma das personalidades, foram apresentadas com um texto de homenagem, Gaga foi homenageada por ninguém menos que Cindy Lauper, famosa por diversos hits dos ano 80, como "Girls Just Wanna Have Fun".

"A maioria das coisas que tocam nas rádios não são muito inteligentes, mas Gaga apresenta suas ideias de maneira sofisticada. Ela tem uma sensibilidade pop incrível" - Cindy Lauper.
O fato é que a Lady Gaga é uma artista de talento, polêmica e pop, diria, puro POP. Admito, que a primeira vez que vi um vídeo da cantora, não curti de cara e pensei: Que diabos é isso? Quem é essa loca? Resumo da ópera, semanas depois, estava eu dançando muito ao som de 'Just Dance' e 'Poker Face'.

Mas, e depois da fama meteórica, alguns críticos de música se perguntavam; sorte ou talento? Será que a artista bizarra conseguiria sobreviver a máquina destruidora do show business? Como responta, em meio a tantas polêmicas, Lady Gaga lança o seu segundo álbum 'The Fame Monster'. E ao futuro, vamos aguardar...
Enquanto isso...
Se espalha pelo mundo o que chamo de EFEITO LADY GAGA!
Mas que seria esse efeito? Na verdade, vejo com o surgimento da Gaga uma retomada POP, criativa, retrô, autêntica e Gay. Pronto, essa mistura deu início a um efeito dómino. A cada dia, mais e mais pessoas começaram a demonstrar seus talentos pop's e criativos com a influência da diva.
Quer um exemplo, o grupo de rapazes "On The Rocks".


sábado, 1 de maio de 2010

PET ROAD!

É pessoal, esses dois gatinhos são as celebridades do Pet Road dessa semana. Eles foram clicados no bairro Taboão, em Guarulhos, pela amiga e fotógrafa Wendy Vataname, enquanto cobriamos uma pauta sobre um deslizamento de terra no bairro. Eles não tem uma carinha curiosa?

Mais um clique que demonstra nosso carinho e respeito pelos animais.

Silas Macedo