sábado, 5 de outubro de 2013

Menos fofoca e mais silêncio por favor

Hoje escrevo, em especial, para relatar minha indignação sobre as maledicências, falsidades e fofocas que insistem em fazer parte da humanidade. Realmente estou cansado de conviver com pessoas que perdem grande parte do tempo falando mal das outras, destacando os defeitos alheios - quando não inventados, ou ainda projetando frustrações sobre o alvo da maledicência com intuito de disfarçar e justificar suas incapacidades.

Em primeiro lugar, quem gosta de ouvir "seu nome" na boca dos outros? Quem gosta de ter sua vida exposta àqueles que não têm nenhuma ligação real contigo? Quem gosta de ter suas qualidades deturbadas ou defeitos exacerbados por fofoqueiros? 

Certamente, ninguém dá respostas positivas a essas perguntas. E basta um simples exercício empático, coloque-se no lugar do outro e pense como ele se sentirá diante de palavras vãs e maldosas. E ainda, quando não formos os emissores da fofoca, mas apenas transmissores, devemos nos questionar se a informação é realmente verdadeira, se existe real necessidade de propaga-la, e qual o efeito disso sobre a vida do próximo.

E não justifiquemos nossos pequenos hábitos de maledicência afirmando que fofoquinhas não fazem mal. Porque fazem sim! Como um vírus, sem perceber, o que era um simples comentário se torna uma alarido infernal e, o que era uma ato inofensivo se torna hábito de falar mal dos outros. Diante disso, creio que devemos nos vigiar para não fazer das fofocas um hábito comum. E se insistirmos no erro, como tudo o que está na mesma vibração permanece junto, logo estaremos cercados por especuladores desocupados, vulgo fofoqueiros.

Vejo que nós humanos ainda temos muito a aprender. Lições de pessoas despertas como Platão ainda não foram assimiladas e colocas em prática. "Pessoas normais falam sobre coisas, pessoas inteligentes falam sobre ideias, pessoas mesquinhas falam sobre pessoas" - afirmou o pensador.

E creio que posso incluir no mesmo grupo de comportamentos e pessoas que devem ser evitados, os que invejam e reclamam o tempo todo. Quem aguenta conviver com pessoas de energia tão pesada e nefasta? Sem dúvida, apenas os que vivem na mesma vibração e se deleitam com o lodo que escorre do sofrimento alheio.

Penso que é necessário calar esses futriqueiros não dando atenção, ouvidos e audiência a eles. Mas como sempre haverá algum desavisado pronto para ouvi-lós, devemos nos policiar e nos afastar desse tipo de gente. Mudemos nossa vibração e pensamento, isso ajudará a mandar para longe os causadores de intriga.

E se for necessário, grite: Shiuuuuu!

Aconselho que todos fiquemos atentos para não nos tornarmos fofoqueiros de plantão praticando um exercício simples. Questionado a real necessidade daquela informação - boato - e, principalmente, revertendo o tempo e a energia gasta na fofoca em algo útil para o próximo. E se a dúvida do que fazer permanecer, vá lavar um tanque de roupa, trabalho voluntário, ou apenas o exercício do silêncio.

Silas Macedo

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