sexta-feira, 26 de junho de 2009

O mundo perde o Rei do Pop

Michael Joseph Jackson * 29/08/1958 - 25/06/2009 +

Na tarde da última quinta-feira (25/06), estava eu na redação da Agência de Comunicação onde trabalho, quando minha amiga e jornalista, Keyla Santos, me disse: "Nossa! Acabei de ver na net, o Michael Jackson teve uma parada cardíaca." Na hora que recebi a notícia, olhei para o monitor ao lado para ver a informação e na sequência acessei os sites de notícia para confirmar o fato. Fiquei surpreso ao ler a matéria, mas pensei, logo ele se recupera, pra quem já superou tantos altos e baixos, em breve ele está nos palcos com a nova turnê. Brinquei dizendo, pode ser mais uma jogada de marketing típica do Show Business e voltei a produzir meus textos.

Ao caminho de casa, meu telefone toca e minha irmã afoita diz: "Michael Jackson morreu!"

Admito, levei um susto e fiquei chateado. Sim! Eu sou super fã do Rei do Pop e como muitos outros fãs espalhados pelo mundo corri para casa para saber o que tinha acontecido. Talvez seja estranho para uma pessoa que não seja fã entender o efeito da perda de um ídolo, dizem que a imagem do ídolo está ligado a valores, identificação, etc. Mas quem precisa entender... Ao chegar em casa encontrei minha mãe, que também é fã do cantor, sentada no sofá, acompanhando os noticiários da TV que falavam sobre a morte de Michael Jackson. Inacreditável! - exclamou minha mãe. Ao fim do Jornal Nacional, Willian Bonner fechou a edição do telejornal dizendo: "Estamos chocados com a morte de Michael Jackson. O mundo perde o Rei do Pop!"

Após de assistir mais algumas reportagens, eu me lembrei da influência desse cantor na vida de minha família. Minha casa sempre teve música, todos os tipos, mas quando falavamos de Michael Jackson era diferente. Comprar um disco novo, ver o lançamento de um clipe, sempre era algo aguardado com muita ansiedade. Basta lembrar de Thriller, Bad, Moonwalher e Black or White... Super produções que revolucionavam. Também me recordei do show da turnê Dangerous, realizada no estádio do Morumbi, em 1993, no qual eu tive o prazer de ir. E quer saber? Sem dúvida, foi o melhor show que já fui até hoje. Entre as principais lembranças, uma caravana de amigos, uma longa fila, uma tarde de espera, Carmina Burana, histeria, pirotecnia e um grande artista.

Penso que nos próximos dias acompanharemos um bombardeio de informações sobre o cantor, coberturas ao vivo, boltins informativos a cada 30 segundos, especiais de TV, promoções de CD's, DVD's e muita quinquilharia. Tudo para extrair ainda mais de um homem que ofereceu muito ao mundo e, que de certa forma, foi exaltado, sugado e destruído por ele.

Termino como alguém que perdeu alguém importante, questionando, por que não foi diferente, afinal faltava apenas alguns dias para o tão esperado retorno; quem vai entender o destino... O fato é que o mundo perdeu a figura física de um artista genial e ganhou mais um mito eternizado entre figuras como John Lennon, Janis Joplin e Elvis Presley.

Simplesmente Michael Jackson, o eterno Rei do Pop.

Silas Macedo


Um comentário:

  1. Nossaa... estou arrepiada!
    Realmente é difícil acreditar que um dia apareça novamente um astro como ele.
    Michael é um fenômeno e ninguém pode negar o quanto ele foi genial.

    Beatriz

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