Hoje escrevo, em especial, para relatar minha indignação sobre as maledicências, falsidades e fofocas que insistem em fazer parte da humanidade. Realmente estou cansado de conviver com pessoas que perdem grande parte do tempo falando mal das outras, destacando os defeitos alheios - quando não inventados, ou ainda projetando frustrações sobre o alvo da maledicência com intuito de disfarçar e justificar suas incapacidades.
Em primeiro lugar, quem gosta de ouvir "seu nome" na boca dos outros? Quem gosta de ter sua vida exposta àqueles que não têm nenhuma ligação real contigo? Quem gosta de ter suas qualidades deturbadas ou defeitos exacerbados por fofoqueiros?
Certamente, ninguém dá respostas positivas a essas perguntas. E basta um simples exercício empático, coloque-se no lugar do outro e pense como ele se sentirá diante de palavras vãs e maldosas. E ainda, quando não formos os emissores da fofoca, mas apenas transmissores, devemos nos questionar se a informação é realmente verdadeira, se existe real necessidade de propaga-la, e qual o efeito disso sobre a vida do próximo.

Vejo que nós humanos ainda temos muito a aprender. Lições de pessoas despertas como Platão ainda não foram assimiladas e colocas em prática. "Pessoas normais falam sobre coisas, pessoas inteligentes falam sobre ideias, pessoas mesquinhas falam sobre pessoas" - afirmou o pensador.
E creio que posso incluir no mesmo grupo de comportamentos e pessoas que devem ser evitados, os que invejam e reclamam o tempo todo. Quem aguenta conviver com pessoas de energia tão pesada e nefasta? Sem dúvida, apenas os que vivem na mesma vibração e se deleitam com o lodo que escorre do sofrimento alheio.
Penso que é necessário calar esses futriqueiros não dando atenção, ouvidos e audiência a eles. Mas como sempre haverá algum desavisado pronto para ouvi-lós, devemos nos policiar e nos afastar desse tipo de gente. Mudemos nossa vibração e pensamento, isso ajudará a mandar para longe os causadores de intriga.
E se for necessário, grite: Shiuuuuu!
Aconselho que todos fiquemos atentos para não nos tornarmos fofoqueiros de plantão praticando um exercício simples. Questionado a real necessidade daquela informação - boato - e, principalmente, revertendo o tempo e a energia gasta na fofoca em algo útil para o próximo. E se a dúvida do que fazer permanecer, vá lavar um tanque de roupa, trabalho voluntário, ou apenas o exercício do silêncio.
Silas Macedo
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