Casar ou comprar uma bicicleta? Esta frase remete a uma dúvida comum do ser humano, quando é necessário decidir em se unir a alguém, construir uma vida juntos, ou simplesmente seguir outro caminho.
A recente notícia do casamento de uma amiga balzaquiana, uma união repentina diria, me fez refletir sobre a decisão e a importância de se unir a alguém. Por que as pessoas se casam? Quais os conceitos e convenções envolvidos no matrimônio? Quais os motivos que levam duas pessoas a trilharem um só caminho?
No caso da minha amiga, ela afirma que não dispõe mais de tempo para ser infeliz, e que encontrou alguém que também está disposto a construir uma vida juntos. E novamente me deparo com a afirmativa, disposição é sinônimo de amor. Foi inevitável, questionei minha amiga se ela não tinha medo de arriscar, errar, e se frustar. Sem titubear, ela afirmou que não, primeiro porque está seguindo seu coração, e segundo porque viver é correr riscos.
Seguindo o raciocínio questionei uma outra amiga, com vinte e poucos anos, que também vai se casar, se ela tinha plena certeza da decisão. Fui esclarecido com a resposta: Claro que sim! Com ele eu posso ser eu mesma, não mentir, ser compreendida, e ter a certeza que tenho um amigo, companheiro e amante que poderei contar sempre.
Outro amigo me disse, eu não tenho dúvidas que ela é a mulher da minha vida, e ela sabe que eu sou o homem da vida dela, e por que? Eu sei que se precisar dela as três da madrugada, e se for necessário atravessar o mundo, ela estará comigo, assim como eu faria isso por ela.
Diante desses relatos, penso que afirmar que o casamento é sinônimo de naufrágio e infelicidade, é um erro. O conceito de união foi ao longo do tempo deturpado e confundido com convenções, criando casamentos falsos e tristes.
Sinceramente, penso que só que as pessoas devam apenas se casar quando têm certeza do que querem, sentem e almejam. Passado o período de namoro que contempla a atração, paixão e reconhecimento (período do test drive), é necessário questionar se os interesses apontam para o mesmo local, e ainda se além da atração física e sexual, o respeito, o companheirismo, o amor e amizade serão suficientes para construir um relacionamento forte e duradouro.
Se as respostas forem positivas é hora de pegar a bicicleta, colocar o amor confortavelmente na garupa e seguir - preparados para os buracos, superando altos e baixos - rumo a felicidade.
É o que almejo pra mim.
Silas Macedo
Seguindo o raciocínio questionei uma outra amiga, com vinte e poucos anos, que também vai se casar, se ela tinha plena certeza da decisão. Fui esclarecido com a resposta: Claro que sim! Com ele eu posso ser eu mesma, não mentir, ser compreendida, e ter a certeza que tenho um amigo, companheiro e amante que poderei contar sempre.
Outro amigo me disse, eu não tenho dúvidas que ela é a mulher da minha vida, e ela sabe que eu sou o homem da vida dela, e por que? Eu sei que se precisar dela as três da madrugada, e se for necessário atravessar o mundo, ela estará comigo, assim como eu faria isso por ela.
Diante desses relatos, penso que afirmar que o casamento é sinônimo de naufrágio e infelicidade, é um erro. O conceito de união foi ao longo do tempo deturpado e confundido com convenções, criando casamentos falsos e tristes.
Sinceramente, penso que só que as pessoas devam apenas se casar quando têm certeza do que querem, sentem e almejam. Passado o período de namoro que contempla a atração, paixão e reconhecimento (período do test drive), é necessário questionar se os interesses apontam para o mesmo local, e ainda se além da atração física e sexual, o respeito, o companheirismo, o amor e amizade serão suficientes para construir um relacionamento forte e duradouro.
Se as respostas forem positivas é hora de pegar a bicicleta, colocar o amor confortavelmente na garupa e seguir - preparados para os buracos, superando altos e baixos - rumo a felicidade.
É o que almejo pra mim.
Silas Macedo